Esse caso curioso de fraude em um açougue na cidade de São Carlos, São Paulo, chama a atenção para os riscos envolvidos em tentar enganar estabelecimentos comerciais. O homem de 35 anos, que gastou uma quantia significativa de R$ 14 mil em carnes através de compras online, acabou sendo preso quando foi retirar os produtos pessoalmente.
Entenda o caso do açougue
Um homem de 35 anos, na cidade de São Carlos, em São Paulo, acabou preso após tentar comprar 14 mil reais em carne em um açougue da cidade.
A situação se desenrolou após o gerente do açougue perceber atividades suspeitas, incluindo compras volumosas e frequentes feitas pelo indivíduo. Ao investigar mais a fundo, o gerente descobriu uma compra de R$ 4 mil que não constava nos registros financeiros do estabelecimento, levantando suspeitas de fraude.
A astúcia do homem em tentar enganar o estabelecimento usando comprovantes falsos de pagamentos via pix acabou sendo sua ruína. Quando decidiu ir pessoalmente buscar mais uma compra de carnes nobres, a Polícia Militar e o gerente já estavam preparados para prendê-lo em flagrante.
O homem vendia as carnes para comprar dr0gas
Preso em flagrante, o homem disse que revendia a mercadoria para comprar dr0gas. Em apenas cinco dias, o homem realizou seis compras em um açougue, totalizando um valor substancial sem pagar pela mercadoria. As transações eram feitas por WhatsApp e as entregas ocorriam em endereços próximos à residência do homem ou eram retiradas por ele no próprio estabelecimento.
A situação chamou a atenção quando uma compra no valor de R$ 7 mil não foi registrada nos registros financeiros do açougue. Diante disso, o dono do estabelecimento decidiu chamar a polícia, levando à prisão em flagrante. Este admitiu ter falsificado comprovantes de pagamento e revelou ter vendido parte dos produtos adquiridos ilegalmente para outros comerciantes locais e para transeuntes.
O homem já foi solto
Surpreendentemente, o homem foi solto no dia seguinte por decisão do juiz André Luiz de Macedo, da 3ª Vara Criminal de São Carlos. O magistrado justificou sua decisão afirmando que não havia pedido de prisão cautelar e que o réu era primário, sem antecedentes criminais.
Como parte das condições para a liberdade provisória, ele foi proibido de retornar ao açougue onde cometeu o golpe de quase R$ 15 mil e teve que cumprir outras medidas, como não deixar a comarca de São Carlos sem autorização judicial e recolher-se em casa todos os dias até 21h.
Esse desfecho levanta discussões sobre a eficácia do sistema judicial em lidar com crimes de estelionato e a aplicação de medidas cautelares em casos semelhantes. Além disso, ressalta a importância de medidas preventivas para proteger os estabelecimentos comerciais contra fraudes e garantir a integridade do sistema de justiça.
Essa história serve como um lembrete importante sobre a importância da integridade e honestidade nas relações comerciais. Tentativas de fraude não apenas prejudicam os estabelecimentos, mas também podem resultar em consequências legais graves para os infratores. É um lembrete para todos nós agirmos com honestidade e ética em todas as nossas transações comerciais.
Imagem destaque – Créditos: aleksandarlittlewolf no Freepik
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